Foto de homem em situação de rua chorando após cachorro ser morto por policial causa comoção em moradores
- OCANEDO OFICIAL
- 23 de abr.
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Atualizado: 23 de abr.
Polícia Militar disse que o animal avançou de forma agressiva contra os agentes durante uma abordagem. Tiros foram disparados contra o animal durante a realização de uma feira, em Pirenópolis

A foto de um morador em situação de rua que chorou após um cachorro ser morto a tiros por um policial militar no centro de Pirenópolis, no Entorno do Distrito Federal, causou comoção entre os moradores. Em nota, a Polícia Militar do Estado de Goiás (PM-GO), disse que o animal avançou de forma agressiva contra os agentes durante uma abordagem.
Em entrevista ao g1, a cantora Luana Gonzaga informou que o cão vivia nas ruas da região há anos e que era conhecido como Barão. “O cachorro que escolhe o dono. Ele escolheu um morador de rua para estar junto, que era esse morador que estava lá dormindo quando os policiais chegaram", relatou.
Os tiros foram disparados contra o cachorro durante a realização de uma feira, na Praça do Coreto. O organizador do evento, que preferiu não se identificar, disse que o morador chorou ao se despedir do animal.
“O morador chorou, mas ele ficou assustado, com medo dos policiais. Ele só apareceu depois que o policial deu uma afastada", contou.
Histórico de agressividade
Ao g1, o delegado Tibério Martins destacou que o animal tinha um histórico de ataques a pessoas. “Esse cachorro atacou várias pessoas na cidade. Ele ficava solto pela cidade. Ninguém queria esse desfecho, mas aparentemente o policial atirou para conter mais um ataque do animal. Estamos apurando detalhes”, detalhou.
Por outro lado, Luana contou que conviveu com o cão por seis anos e que não tinha conhecimento dos ataques. Ela só soube dos relatos após a morte do cachorro. A cantora pontuou que Barão costumava acompanhar alguns moradores do local até a porta de casa.
"Ele era um cachorro amável, dócil. Não merecia isso que aconteceu com ele. Ele não era mau, de avançar nas pessoas. Latia quando se sentia ameaçado", ressaltou Luana.
*Fonte: g1goias