Vila Nova entra em acordo para quitar sua maior dívida trabalhista e economiza quase R$ 800 mil

Ação movida pelo goleiro Elisson, que defendeu o Tigre em 2017, já estava na casa dos R$ 2 milhões

O Vila Nova conseguiu importante acordo na Justiça do Trabalho referente a uma ação movida pelo goleiro Elisson, que defendeu o Tigrão em 2017 na gestão do ex-presidente colorado Ecival Martins.

A dívida com Elisson, atualmente jogador do Operário-MS, já era de aproximadamente R$ 2 milhões, porém, com o acordo a diretoria vai conseguir economizar quase R$ 800 mil. Segundo Hugo Jorge Bravo, atual presidente do Tigrão, esta era a maior dívida trabalhista do clube.

Elisson defendeu o Vila Nova em 2017 e disputou 14 partidas. Ele sofreu grave lesão em um jogo da Série B, mas não teve o contrato renovado durante seu período de recuperação. O goleiro, que estava emprestado pelo Cruzeiro, ficou sem vínculo com nenhum clube no fim da temporada.

Inicialmente, o Vila foi condenado a pagar R$ 730 mil ao atleta em ação que cobrava, entre outros itens, salário atrasado, FGTS, indenização pelo seguro de vida e de acidentes pessoais, previsto na Lei Pelé e não contratado pelo Vila, e indenização de estabilidade provisória.

A defesa de Elisson chegou a sugerir que o jogador fosse contratado novamente pelo Vila para fazer o tratamento e se recuperar da lesão, o que não aconteceu. O goleiro só voltou a atuar mais de um ano depois.

De acordo com Paulo Henrique Pinheiro, atual advogado do Vila, a ação estava na casa dos R$ 2 milhões. No acordo, já homologado na Justiça, o Tigrão vai pagar R$ 272 mil mais 16 parcelas de R$ 67 mil, totalizando R$ 1,27 milhão, valor bem abaixo dos R$ 2 milhões que o clube já devia.